quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Pedagogia da Autonomia – Paulo Freire

O livro em questão deveria ser adotado por todas as escolas, para que todos os professores antes de entrarem na sala de aula possam ler e colocar em prática com os alunos diariamente.

Atualmente os alunos são oriundos de várias realidades, de várias culturas e o professor precisa saber como coordenar essas diferentes realidades em uma mesma sala de aula, para que haja troca de conhecimento e experiências entre alunos.

É um livro que mostra bastante esperança e otimismo diante daqueles professores que encaram a realidade de divergências culturais e não agem, simplesmente vão levando dia após dia sem fazer melhorias na aprendizagem do aluno. Os professores devem ensinar o aluno a pensar e não a receber conhecimentos prontos, eles devem ajudar na construção do seu conhecimento a partir da vivência do dia a dia e o professor é o intermediário dessa aprendizagem. Todo aluno já possui uma bagagem antes de chegar à escola e o professor não pode ignorá-la, deve sim utilizar-se dessa aprendizagem como complementação à sua aula, afinal, ensinando se aprende e aprendendo se ensina. Nesse meio de aprendizagem deve haver respeito mútuo e disciplina saudável entre os envolvidos.

A pedagogia de Paulo Freire é baseada na ética e no respeito da autonomia do aluno. Para ele, o ensino é muito mais que uma profissão, é uma missão que exige
comprovados saberes no seu processo dinâmico de promoção da autonomia do ser de
todos os educandos. Deve-se ter esperança e otimismo na possibilidade de mudanças no ensino por parte do professor, visando a autonomia pessoal do aluno, para construir uma sociedade democrática que respeita a todos.

Avaliação sobre a disciplina

Conforme eu já havia dito no primeiro dia de aula, e para relembrar aqueles que esqueceram, eu fiz magistério, portanto já estudei por muito tempo várias didáticas, didática geral, didática da matemática, didática da ciência, entre outros. Em cada uma aprendi várias coisas que me foram úteia não só para dar aula para as crianças, mas também em toda minha vida acadêmica e também na vida profissional.
No primeiro dia de aula mencionei que meu objetivo com essa matéria era relembrar conceitos de didáticas, aprender coisas novas e poder dar aula no ensino superior posteriormente.
Sempre gostei de dar aula e de passar o conhecimento. Aprendemos várias técnicas interessantes para trabalho em sala de aula que poderão ajudar tanto para quem tem interesse em dar aula como no nosso dia a dia.
Achei muito interessante o trabalho final, que permitiu que cada um se mostrasse um excelente professor, fazendo com que toda a turma se interessasse pela aula que estivesse sendo ministrada.
Acho que foi de grande valia para todos essa disciplina, inclusive para aqueles que a fizeram por ser parte da grade curricular. Aprendemos a falar em público, a chamar a atenção das pessoas para nós que estamos falando e isso será útil para todos.
Parabéns à professora Beth e a todos os colegas professores pela troca de conhecimentos e por contribuir com a minha aprendizagem. Espero que eu possa ter contribuído um pouco também durante as aulas para o conhecimento de cada um.
E nos encontramos por aí nas faculdades como futuro colegas de trabalhos....

Aula sobre Vinhos

No dia 09 de dezembro de 2008 o meu grupo lecionou uma aula sobre Vinhos, da identificação à degustação. A aula foi bastante interessante pois o assunto agradou a todos, principalmente aos membros do grupo. Foi super entusiasmante estudar um assunto que nos parece rotineiro mas que tem muitas particularidades e que vale a pena conhecer um pouco mais. Essa aula foi de grande valia para todos, porque com certeza cada um saiu com um pouco de conhecimento a mais sobre o assunto. Isso se reflete tanto para o meu grupo, quanto aos demais grupos.
Nesta apresentação buscamos apresentar os seguintes assuntos:

Um pouco de história...
· Uvas e vinhos.
· Profissionais do vinho.
Selecionando a Garrafa perfeita
· Como comprar um bom vinho.
· Como armazenar o vinho.
· Os mitos do vinho.
· Como pedir vinho em um restaurante.
· Como harmonizar comida e vinho.
· Como saber quando beber.
· Como ler rótulo.
Degustando e servindo vinho
· Como degustar vinho como um profissional.
· Como servir vinho como um profissional.
· Como detectar um vinho defeituoso e devolvê-lo.
Os benefícios do vinho
· Vinho é saúde

Acredito que após essa aula todos saíram super entusiasmados em aprender um pouco mais sobre os vinhos e buscando tomar ao menos uma taça de vinho pois já vimos que o mesmo é muito bom à saúde. O vinho ajuda em vários aspectos da saúde além de nos trazer sensação de relaxamento o que é muito importante nos dias atuais em que vivemos o stress do dia a dia. Portanto, escolha o vinho que mais te agrade, chame a companhia que te deixa mais feliz e usufrua de uma bela taça de vinho, lembrando de todos os detalhes vistos em sala de aula. Analise o rótulo, o acompanhamento para o vinho, a melhor taça e usufrua de todas as vantagens de um bom vinho. E a seguir fica uma bela frase de como selecionar o melhor vinho:

“A melhor maneira de transformar um vinho em um bom vinho e um bom vinho em um vinho memorável é bebê-lo com alguém por quem você está apaixonado”


domingo, 30 de novembro de 2008

Como planejar o ensino



O professor inicia suas atividades antes mesmo do início das aulas. O professor deve planejar suas tarefas para a disciplina que pretende lecionar. Cada professor, de acordo com sua experiência, estabelece o tempo necessário que utilizará para preparar as aulas.
Todos os professores de ensino superior reconhecem que o planejamento é muito importante. Mas alguns deles não usam a criatividade para planejar suas aulas. Talvez por estarem por anos lecionando o mesmo conteúdo e simplesmente não estão mais motivados para lecionar com criatividade. Muitos apenas seguem capítulos de livros de maneira monótona e cansativa, fazendo com que muitos alunos fiquem desmotivados com a matéria pela forma de lecionar do professor. Alguns professores sequer mudam os meios de avaliação do ensino, e de um semestre para o outro podem até utilizar a mesma prova. Dessa forma, os alunos buscam colegas de semestres anteriores para saber como foi a prova e estudam simplesmente o conteúdo da prova, e assim passam sem mesmo conhecer todo o conteúdo ministrado pelo professor.
Os professores devem ter em mente que o planejamento de ensino envolve quatro elementos necessários para a sua compreensão: processo, eficiência, prazos e metas. Dessa forma, o planejamento de ensino é um processo com o qual pode-se ter mais eficiência nas atividades educacionais, para que em um determinado prazo alcance-se determinadas metas.
O planejamento educacional necessita de um conhecimento da realidade escolar por parte do professor. O professor precisa conhecer o que os alunos já conhecem a respeito do conteúdo que será ministrado, qual o interesse dos alunos nesse conteúdo e qual a necessidade desse conhecimento. Após conhecer essa realidade o professor pode iniciar o planejamento de ensino de acordo com o diagnóstico da turma.
O planejamento de ensino envolve a formulação dos objetivos, a determinação dos conteúdos a serem ministrados e as estratégias que serão adotadas para facilitar a aprendizagem dos estudantes. Após a elaboração do plano de ensino, o professor executa as atividades para alcançar os objetivos pretendidos. Durante a execução das atividades, deve-se realizar a avaliação para verificar se as medidas adotadas foram suficientes para alcançar os objetivos definidos no planejamento.
A avaliação diagnóstica ocorre no início do processo de aprendizagem para identificar os conhecimentos e as habilidades dos estudantes. Avaliação formativa é realizada ao longo do processo ensino-aprendizagem. E a avaliação somativa classifica os resultados de aprendizagem de acordo com os níveis de aproveitamento estabelecidos, dessa forma verificando se os objetivos foram alcançados.
Ao elaborar o planejamento do ensino o professor deve definir os objetivos a serem alcançados pelos alunos, o conteúdo programático para atingir os objetivos, das estratégias e dos recursos que vai adotar para facilitar a aprendizagem dos alunos e dos critérios de avaliação de aprendizagem.
Muitas vezes o planejamento de ensino é elaborado somente pelo professor da disciplina, mas é importante que outros professores ajudem na elaboração do plano de ensino. Assim o planejamento é cooperativo, favorecendo a interação entre as diversas disciplinas, facilitando o aprendizado do aluno.
Após a elaboração do planejamento de ensino, e a medida que o professor vai desenvolvendo o curso, os alunos poderão oferecer feedback a respeito das aulas. Como o planejamento permite flexibilidade, o professor pode ajustar o planejamento de modo a melhorar a qualidade do curso de acordo com o feedback dos alunos.
As decisões do elaboram o planejamento de ensino e após, elaboram o plano da disciplina, que são as ações a serem desenvolvidas ao longo do semestre. Elaboram também o plano de unidade, que são ações a serem desenvolvidas ao longo de um certo número de aulas. A medida que as atividades são especificadas para cada aula, são elaborados os planos de aula.
O plano da disciplina é uma previsão das atividades desenvolvidas ao longo do semestre, que possui ações voltadas para alcançar os objetivos da disciplina. O plano da disciplina é composta por várias partes que serão descritas abaixo:
- Identificação do plano: são os dados de identificação do plano, como data, nome da instituição, curso, disciplina, nome do professor, série, etc. Tais dados são importantes, pois um plano de disciplina pode ser consultado futuramente e a qualquer momento por outro professor, e assim será entendido qual o público alvo deste plano.
- Objetivo: é o elemento central do plano e a partir do objetivo que as ações são planejadas. Indica a função da disciplina para o curso.
- Conteúdo: são os temas e assuntos que serão estudados durante a disciplina, para alcançar os objetivos propostos. Os conteúdos podem ser organizados em unidades para facilitar o ensino e aprendizado dos alunos.
- Ementa: é o resumo do conteúdo da disciplina apresentado de forma resumida. Está relacionada aos objetivos e ao conteúdo da disciplina.
- Bibliografia: é a sugestão de leitura para que os alunos possam aprender os conteúdos.
- Estratégias de Ensino: são as estratégias escolhidas para facilitar a aprendizagem dos conteúdos por parte dos alunos. Ex: aulas expositivas, seminários, etc.
- Recursos: são os meios utilizados pelo professor durante as aulas. Ex: quadro de giz, cartazes, projetor, etc.
- Avaliação: são os procedimentos para verificar em que medida os objetivos foram alcançados. Ex: provas, trabalhos, etc.
- Cronograma: é a distribuição das atividades durante o período letivo.
O plano de unidade é um documento mais detalhado que o plano da disciplina. Definem objetivos mais operacionais, detalham o comportamento esperado dos alunos. Os componentes do plano de unidade são os mesmos dos planos de disciplina. Porém os planos da unidade devem ser elaborados visando facilitar a identificação e o relacionamento entre eles.
O plano de aula é bem mais restrito que o plano de unidade. É a previsão do desenvolvimento a ser dado ao conteúdo da matéria e às atividades de ensino-aprendizagem de acordo com os objetivos estabelecidos no plano de ensino.
Portanto, todos os planos desenvolvidos pelo professor são de suma importância no processo de ensino-aprendizagem. Porém nenhuma plano deve ser considerado totalmente rígido. Os professores devem promover ajustes nos planos caso seja necessário. Isso será percebido através do feedback dos alunos, da percepção do professor em relação ao método utilizado, ao avaliar os resultados do plano da disciplina. Dessa forma, ao ajustar os planos à realidade da sala de aula e à realidade dos alunos, os conteúdos serão ministrados de forma mais realista para os alunos e os mesmos aprenderão de maneira mais eficaz.




Fonte: Didática do Ensino Superior - Antônio Carlos Gil - Capítulo 6

Palestra sobre motivação


As belas palavras de motivação de Andréia Silva Rego me fez repensar em todas as fases da vida. Sobra a motivação que tive para superar cada obstáculo e sempre querer ir em frente. Em vários momentos da palestra senti como se a Andréia estivesse falando sobre momentos da minha vida. Sempre me esforcei para dar o melhor de mim e sempre me destaquei, tanto na escola quanto no trabalho. Mesmo sendo tão nova, já alcancei muitas coisas, as quais sempre desejei desde nova. Por ser mulher e muito nova, enfrentei muitos obstáculos, mas nada me impede de seguir em frente e buscar sempre mais. Achei muito interessante quando ela falou sobre ficar muito feliz com o segundo lugar. Acho que todos nós temos que ter consciência de que demos o nosso melhor e temos que ficar felizes com o que conseguimos. E não lamentar por não ser o melhor de todos. Temos que sempre dar o nosso melhor em todos os dias da nossa vida e em tudo que fazemos, seja na escola, no trabalho, na família, no lavar de uma louça, na elaboração de um trabalho. Devemos sempre fazer o melhor que pudermos fazer. Mas temos que ter ciência de que nem sempre agradaremos a todos, mas sabemos que isso é impossível, pois nem Jesus Cristo agradou a todos. Mas pelo menos teremos a certeza de que fizemos o nosso melhor e devemos ficar felizes por isso.


O Sonho

Quando o sonho florir
Não o impeça de realizar.
Vá em frente!
Não recue diante
Do que poderá viver.
Sonhe sempre!
Mas, nunca permaneça na ilusão.
Siga em frente com toda força.
Faça de seu coração seu guia.
Em todos os momentos,
Mantenha sempre a esperança.
Quando todas as coisas
Disserem “não” a um sonho seu,
Demonstre que quem vive
Por um ideal o alcançará.
Não desista nunca.
Não tenha medo de ser feliz.
S O N H E ! !
Pois quando se luta
Sonhar vale a pena.
"O sonho é uma conquista do
Dia-a-dia e não uma ilusão
De quem sabe sonhar!"

Para Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças

Eu queria uma escola que cultivasse a curiosidade e alegria de aprender que é em você natural.
Eu queria uma escola que educasse seu corpo e seus movimentos, que possibilitasse seu crescimento físico e sadio, normal.
Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a natureza, o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo, Deus.
Mas que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta, pela experimentação.
E que dessas coisas lhes ensinasse não só a conhecer, como também a aceitar, amar e preservar.
Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a nossa história e a nossa terra, de uma maneira viva e atuante.
Eu queria uma escola que ensinasse a vocês a usarem bem a nossa língua, a pensarem e a se expressarem com clareza.
Eu queria uma escola que ensinasse a você amarem a nossa literatura e a nossa poesia.
Eu queria uma escola que lhes ensinasse a pensar, a raciocinar, a procurar soluções.
Eu queria uma escola que, desde cedo, usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... usando palitos, tampinhas, pedrinhas... só porcariinhas!!!... fazendo você aprenderem brincando...
Oh! Meu Deus!
Deus que livre você de uma escola em que tenham que copiar pontos.
Deus que livre você de decorar se entender nomes, datas, fatos...
Deus que livre você de aceitarem conhecimentos “prontos” mediocrementes embalados nos livros didáticos descartáveis.
Deus que livre vocês de ficarem passivos, ouvindo e repetindo e repetindo...
Eu também queria uma escola que também desenvolvesse a sensibilidade que vocês já têm para apreciar o que é terno e bonito.
Eu queria uma escola que ensinasse a vocês a conviver, a cooperar, a respeitar, a esperar, e saber viver numa comunidade, em união.
Que vocês aprendessem a transformar e criar.
Que lhes desse múltiplos meios de você expressarem cada sentimento, cada drama, cada emoção.
Ah! E antes que eu me esqueça: Deus que livre você de um professor incompetente.

Carlos Drummond de Andrade

Sou um professor


Eu sou um professor.
Nasci no primeiro momento em que uma pergunta saltou da boca de uma criança.
Tenho sido muitas pessoas em muitos lugares.
Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas para descobrir novas idéias usando perguntas.
Sou Anne Sullivan, tamborilando os segredos do universo sobre a mão estendida de Helen Keller.
Sou Esopo e Hans Christian Andersen, relevando a verdade por meio de muitas, muitas histórias.
Sou Darcy Ribeiro, construindo uma universidade a partir do nada no planalto brasileiro.
Sou Ayrton Senna, que transforma sua fama de herói esportista em recursos para educar crianças em seu país.
Sou Anísio Teixeira, na sua luta de democratização da educação para que todas as crianças brasileiras tenham acesso à escola.
Os nomes daqueles que exerceram minha profissão constituem uma galeria da fama da humanidade: Buda, Paulo Freire, Confúcio, Montessori, Emília Ferreiro, Moisés, Jesus.
Eu sou também aqueles nomes e rostos que já foram esquecidos, mas cujas lições e cujo caráter serão para sempre lembrados nas realizações dos que educaram.
Já chorei de alegria em casamentos de ex-alunos, ri de felicidade pelo nascimento de seus filhos e me quedei de cabeça baixa, em dor e confusão, junto a sepulturas cavadas cedo demais para corpos jovens demais.
No decorrer de um dia já fui chamado para ser artista, amigo, enfermeiro, médico, treinador; tive de encontrar objetos perdidos, emprestar dinheiro, fui motorista de taxi, psicólogo, substituto de pai e mãe, vendedor, político e guardião da fé.
Apesar de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, na verdade não tive nada a ensinar aos meus alunos porque o que eles de fato têm de aprender é quem eles são. E eu sei que é preciso um mundo para ensinar a uma pessoa quem ela é.
Eu sou um paradoxo. Quanto mais escuto, mais alta se faz ouvir minha voz. Quanto mais estou disposto a receber com simpatia o que vem de meus alunos, mais tenho para oferecer-lhes.
Riqueza material não faz parte dos meus objetivos, mas eu sou um caçador de tesouros, dedicado em tempo integral à procura de novas oportunidades para meus alunos usarem seus talentos e buscando sempre descobrir seu potencial, às vezes enterrado sob sentimento do fracasso.
Sou o mais afortunado dos trabalhadores.
Um médico pode trazer uma vida ao mundo num só momento mágico. A mim é dado cuidar que a vida renasça a cada dia com novas perguntas, melhores idéias e amizades mais sólidas.
Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura pode durar séculos. Um professor sabe que, se construir com amor de verdade, sua obra com certeza durará para sempre.
Sou um guerreiro que luta todos os dias contra a pressão de colegas, a negatividade, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia. Mas tenho grandes aliados: a inteligência, a curiosidade, o apoio dos pais, a individualidade, a criatividade, a fé, o amor e o riso. Todos vêm reforçar minha trincheira.
E a quem devo agradecer pela vida maravilhosa que tenho senão a vocês, pais, que me honraram ao me confiar seus filhos, que são sua maior contribuição para a eternidade.
E assim tenho um passado rico em recordações. Tenho um presente desafiador, cheio de aventuras e alegrias, porque me é dado passar todos os meus dias com o futuro.
Sou um professor... e agradeço a Deus por isso, todos os dias.

John W. Schlatter (professor americano)

Os quatro alunos

Esta é uma história que se passa em qualquer canto do Brasil, em qualquer escola, com qualquer aluno, comigo, com você...
Eram quatro rapazes que estudavam numa escola em uma mesma classe; arrependido, falso, mínimo e quero-tentar.
Arrependido era uma rapaz desanimado com os estudos, não fazia nada na sala de aula e muito menos os deveres de casa. Não pensava no seu futuro e vivia achando que estava perdendo tempo naquela escola e por isso arrependia-se por não poder ficar pelas ruas com seus colegas. Por não gostar de estudar, tirava notas baixas.
Falso era um cara mentiroso e um pouco preguiçoso para com os estudos. Ou copiava de alguém ou falsificava o que fazia; na realidade mesmo, nada fazia e era tão falso quanto sua própria nota – apesar de ser razoável – pois tudo que precisava era “colar” ou confiar no amigo na hora da avaliação, raramente isso falhava.
Mínimo era um rapaz que não pensava em ir muito longe, para este o que importava era conseguir uma nota que o aprovasse, portanto estudava pouco, mas não “colava” nas avaliações e não passava disso. 50% era o bastante e contentava-se com este mínimo. Sempre tinha um pensamento “tenho boas notas porque não perdi nenhuma”.
Quero-tentar gostava do que fazia. Quando lhe apresentavam algo novo, um problema que ele não soubesse, ele dizia “vou tentar resolvê-lo” e quase sempre conseguia mesmo. Não era nem mais, nem menos inteligente do que os outros, mas tinha força de vontade. Suas notas eram boas, porém, não estudava para tirar notas e sim para ficar sabendo, este era aluno todos os dias e sua persistência o ajudava a vencer.
Assim, Quero-tentar era o primeiro da classe. Em termos de aprendizagem, Mínimo era o penúltimo, Falso era o último, pois só tinha nota e não sabia nada, e Arrependido abandonou a escola.
Hoje, todos já são homens feitos e cada um teve seu destino:
Arrependido mora numa favela chamada Tarde-demais.
Falso queria ser político, mas foi infeliz porque descobriram sua falsidade; foi julgado e condenado por um juiz chamado verdade.
Mínimo, com seu conhecimento mínimo, é soldado mínimo das Forças armadas, ganha um salário mínimo e tem um comandante muito exigente chamado Máximo que sempre lhe cobra 100%.
Quero-tentar se saiu melhor, hoje é presidente de um país chamado “República Democrática dos Sucessos”.

O professor sempre está errado

Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de barriga cheia.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta ao colégio, é um “caxias”.
Precisa faltar, é um turista.
Conversa com os outros professores,
Está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.

Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende nada.
Fala a “língua” do aluno,
Não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, “deu mole”.
É, o professor está sempre errado,
Mas se você conseguiu ler até aqui,
Agradeça a ELE!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Visitando o site do MEC

Nunca havia acessado o site do MEC, mas após a sugestão da professora Beth tive a iniciativa de acessa-lo.

Observei que possuem informações muito vastas e de suma importância para a educação brasileira e que muitos desconhecem. No portal do Ministério da Educação temos acesso a informações sobre todos os tipos de educação: Educação básica, educação à distância, educação especial, educação de jovens e adultos, ensino superior, ensino de pós graduação, entre outros. Encontra-se também sobre legislação, PROUNI, financiamentos, etc. Há informações para alunos, pais, professores e toda a comunidade que deseja conhecer mais sobre a educação brasileira e assim cobrar dos governantes uma melhor forma de usar o dinheiro destinado à educação.

No tópico destinado à Educação de Ensino superior encontramos várias informações interessantes, como notícias relacionadas ao assunto de ensino superior.

É possível encontrar a lista de instituições cadastradas no MEC e verificar se o registro realmente existe. No Brasil existem inúmeras instituições que oferecem curso superior a baixo custo. Será que todos são reconhecidos? Será que os formados terão seu diploma reconhecido? Será que os alunos que cursam esses cursos têm esse conhecimento? Muitas vezes falta informação sobre o assunto, muitos desconhecem que podem acessar o site do MEC para verificar tal informação. Até mesmo as instituições que oferecem cursos a distância estão cadastrados no MEC e podem ser consultados no site.

Para que uma instituição possa oferecer cursos de educação a distância ela deve estar credenciada. Toda a regulamentação está disponível no site através de portarias, decretos e leis.

Você sabia que existe uma avaliação do ensino superior? É o SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (
http://www.inep.gov.br/superior/sinaes/). Esse processo avaliativo afere a qualidade. Credenciamento, recredenciamento das IES, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento são procedimentos regulatórios. Avaliação identifica um cenário aferindo sua qualidade. O Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) é o responsável por estas avaliações, sendo ele composto por quatro instrumentos de avaliação:

- A auto-avaliação institucional, realizada de forma permanente e com resultados a serem apresentados a cada três anos;

- A avaliação institucional externa, realizada in loco por uma comissão de avaliadores;

- A avaliação das condições de ensino (ACE), aplicada aos cursos nos casos em que a comissão de avaliação julgar necessária uma verificação;

- Processo de Avaliação Integrada do Desenvolvimento Educacional e da Inovação da Área (ENADE), que terá uma prova aplicada aos alunos, por amostragem, no meio e no final do curso em quatro grandes áreas: ciências humanas, exatas, tecnológicas e biológicas e da saúde.
Para que a sociedade conheça a qualidade de cada estabelecimento de ensino e tenha parâmetros para escolher onde cursar a graduação, o cadastro de instituições e cursos conterá um dossiê completo com os dados legais, acadêmicos, censitários e avaliativos. Os resultados do Sinaes fundamentarão as decisões do MEC sobre o reconhecimento de cursos e credenciamento de instituições.

Aproveite e também visite o site do MEC para conhecer um pouco mais sobre a educação brasileira: http://www.mec.gov.br/

Métodos de Trabalho em Grupo

Nas aulas, aprendemos alguns métodos de trabalho em grupo com os alunos, como o método GVGO e o método Phillips 66, ambos muito interessante e aprovados por todos os alunos da sala. É uma forma de fazer com que os alunos discutam um tema visto de várias formas de pensar, o que ajuda na propagação da idéia e disseminação de conhecimento.

Conheça um pouco mais sobre alguns métodos de trabalho em grupo:

Esse método consiste, basicamente, em distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a grupos fixos ou variáveis, compostos de três a cinco alunos, e que para serem bem sucedidos é fundamental que haja uma ligação orgânica entre a fase de preparação, a organização dos conteúdos (planejamento) e a comunicação dos seus resultados para a turma.

Entre as várias formas de organização de grupos, destacamos as seguintes:

• Debate - consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polêmico perante a turma.

• Philips 66 - para se conhecer de forma rápida o nível de conhecimento de uma classe sobre um determinado tema, o professor organiza seis grupos de seis alunos que discutirão a questão em poucos minutos (seis minutos) para apresentarem suas conclusões. Pode ser organizado também em cinco grupos de cinco alunos, ou ainda em dupla de alunos.

• Tempestade Mental - esse método é utilizado de forma a ser dado um tema, os alunos dizem o que lhes vem à cabeça, sem preocupação com censura. As idéias são anotadas no quadro-negro e finalmente só é selecionado o que for relevante para o prosseguimento da aula.

• Grupo de Verbalização – Grupo de Observação (GV–GO) - nesse método, parte da classe forma um círculo central (GV) para discutir um tema, enquanto os demais formam um círculo em volta para observar (GO). O GO deve observar, se os conceitos empregados na discussão são corretos, se os
colegas estão lidando bem com a matéria, se estão todos participando, etc.

• Seminário - Um aluno ou um grupo de alunos prepara um tema para apresentá-lo à classe.

Filme: O Sorriso de Monalisa


Sinopse: Katharine Watson (Julia Roberts) é uma recém-graduada professora que consegue emprego no conceituado colégio Wellesley, para lecionar aulas de História da Arte. Incomodada com o conservadorismo da sociedade e do próprio colégio em que trabalha, Katharine decide lutar contra estas normas e acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida.

O filme apresentado em sala de aula nos leva a refletir em vários aspectos, tanto profissionais quanto na vida pessoal. Além de ter o ponto de vista didático, que no nosso caso é de suma importância, já que pretendemos ministrar aula no ensino superior.

Profissionalmente falando, nos mostra sobre os desafios que iremos encarar em nossa vida profissional. Sobre as barreiras quando queremos sugerir mudanças, sobre uma estrutura na empresa bastante rígida e arcaica, resistente a mudanças. Todos nós passaremos por situações parecidas na vida profissional e é preciso jogo de cintura para conseguir superar tais desafios.

No ponto de vista pessoal, o filme nos mostra sobre a descoberta interior, sobre o que queremos para nossa vida. Enfoca que podemos chegar onde queremos, basta querer e correr atrás para conseguir o que se almeja. E que nada está longe de nossas mãos quando se deseja muito algo e corre atrás para conseguir. Basta ter força de vontade, estudar, se esforçar que se alcance o que se deseja. E que acima de todos, somos donos do nosso futuro, que devemos fazer aquilo que realmente desejamos e não o que a sociedade prega como sendo o melhor para nós. Isso tudo reflete nossa felicidade. Se não estamos bem e felizes com o que fazemos é porque não escolhemos corretamente e sempre é possível mudar, basta querer.
E do ponto de vista didático o filme retrata pontos muito importantes sobre um professor. Os professores devem fazer uma análise da turma em que irão ministrar a aula. Devem ensinar os alunos a pensar e não simplesmente a decorar assuntos para passar nas provas. O professor deve fazer com que a aula torne-se dinâmica e que tenha uma vivência com a experiência do aluno e dessa forma a assimilação do conteúdo será bem mais significativa. O professor deve saber lidar com diferentes tipos de alunos, personalidades, realidades, e buscando sempre fazer com que a sua aula atinja todos níveis de alunos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pensar dói e dá trabalho


Durante a última Copa do Mundo ouvi o jornalista Juca Kfuri explicar o procedimento tático da nossa seleção: “Aqueles dois que estão lá na frente são apenas carregadores de bola. A seleção precisa é de jogadores pensadores e não de carregadores de bola.” Ai, que saudade do Gerson, aquele sim sabia conduzir a partida com inteligência. Jogadores estrategistas fazem uma diferença enorme no jogo. O rei do boxe Cassius Clay era outro estrategista refinado, fez uma brilhante carreira vencendo lutadores muito mais fortes do que ele. Na Fórmula Um não vi ninguém pensar melhor a corrida e o campeonato do que Emerson Fittipaldi.

E nas empresas será a mesma coisa?Onde estão os pensadores das empresas, os estrategistas? Num momento em que sobram títulos de MBAs e diplomas de doutores, faltam pensadores, principalmente os do óbvio e da simplicidade.

Vi, estes dias, uma empresa que sofria constantes prejuízos na entrega dos seus produtos porque os carregadores de caminhão, freteiros, pisavam em cima das caixas e quebravam algumas peças. Compradores e vendedores estavam roucos de tanto clamar por uma solução, mas nada. Ninguém se dava ao trabalho de pensar em resolver o problema. Depois de muito tempo recolhendo produtos quebrados das lojas, passando por todo o processo de devolução e por prejuízos enormes, o presidente da empresa se dispôs a ir à linha de produção e em cinco minutos encontrou a solução. Apenas um calço, um simples calço, no lugar certo resolveu de vez o assunto. Será que ninguém poderia ter pensado nisto antes? Uma solução tão óbvia.

A maior parte das pessoas tem preguiça de pensar e delega esta tarefa para outros porque pensar exige concentração, disposição para a criatividade, dá trabalho e cansa. Então se voltam para a ação e não para a atividade do pensar. Pular de uma atividade que exige ação para a atividade do pensar é como pular de uma esteira rolante para o chão fixo. Você literalmente cai.

Um dos fatores limitantes nas atividades do pensamento no ambiente empresarial é a interrupção contínua do trabalho que está sendo realizado. Sempre há alguém, ou algum assunto, para tirá-lo da linha do pensamento: telefones, visitantes, reuniões, chamadas, etc. Ora, nosso cérebro funciona como um circuito elétrico e cada vez que se corta o fluxo ele tem que voltar e fazer tudo de novo, ligar as sinapses na ordem do raciocínio interrompido e recomeçar a trilha. Por isso, se você quiser ser um pensador, procure isolamento, aprenda a arte da concentração e peça para não te interromperem. Quando for trabalhar numa estratégia, seja ela de vendas, de marketing ou de produtos procure o delírio, isto é, pense sobre tudo o que for possível e impossível. É na quantidade que você vai chegar à qualidade. Thomas Edison, um grande pensador, dizia: para se ter uma boa idéia tenha muitas.

Tenho observado que gerentes, pequenos e médios empresários estão tão voltados para a ação que não têm tempo nem energia para pensar nas estratégias de vendas e de negócios. É justamente no trabalho da estratégia e do pensamento que serão julgados. Os temas “inovação e criatividade” estão voltando com força no ambiente empresarial. Mas, como se faz inovação ou criatividade em uma empresa? Ora, atraindo pensadores.

Fonte: Eloi Zanetti

Às vezes é melhor ficar quieto...




Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava ter um exemplar de uma determinada espécie. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa.

No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.

O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três...

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:

- Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:

- Cara é agora ou nunca levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai...Fantástico! Corre, corre mais! Upa Upa Upa!!! Você venceu, Campeão!!!!!

Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:

- Milagre. O cavalo melhorou. Isso merece uma festa. Vamos matar o porco.

Moral: Às vezes, meu consultor, é melhor ficar de boca bem fechada...

O Piquenique das Tartarugas


Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.


As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio. Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar à casa e pegar o sal, por ser a mais rápida. A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou. Concordou em ir, mas com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse. Três anos se passaram... seis anos... e a pequenina não tinha retornado.


Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche.


Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou: - Ah ah viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora mesmo que eu não vou mais buscar o sal!


Na nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma. Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de escrever nossa própria história.



Como disse Mário Quintana:
"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso."